A ignorância é uma benção ?
O mundo a sua volta e o despertar. Fazer desconstruir a realidade. Iluminar as sombras que enxergarmos para ver além de sua própria ilusão. Todos conhecem o filme Matrix, assim como muitos também, tem o conhecimento mesmo que superficial da alegoria da caverna de Platão, assim todos também sabem muitas teorias e filosofias por dentro dos filmes de Matrix.
Porém poucos reparam ou refletem sobre o personagem Cypher do filme Matrix 1. O grande traidor, que quase colocou a profecia e teoria de Morpheus ao fim. Tudo por um pedaço de bife ? tudo por um adormecer eterno ?
Logo ele, que andou fora da matrix ao lado do senhor dos sonhos ?! sim !! Cypher, o traidor, o humano típico, o ser que ao trilhar o caminho da iluminação, do despertar, do olhar as sombras em suas verdadeiras formas, escolhe e preferi diversas vezes por retomar ao estado anterior, de sonambulismo.
Abrir mão da liberdade versos viver num mundo que não atende às suas expectativas.
Qual a realidade percebida ? assim como Sócrates que questionava e desconfiava de todas as coisas, indagando sempre Platão.
Alimentar-se de um banquete irreal ou degustar a nutrição não atrativa aos olhos destreinados ?
A liberdade dói, o livre arbítrio arde, assim como a luz do sol, exposta depois de anos de escuridão em uma caverna.
A verdade é inconveniente. Mostra-nos que o mundo, é dualidade, e assim, nem sempre perfeito ou justo aos olhos de nossas simplória gramática, pois creio na perfeição dos movimentos do universo, que já se sabe, está sempre expandindo e creio sempre em direção do próprio progresso.
O que também é assim e funciona da mesma maneira é a matrix. que de versões em versões se reinicia, produzindo outros novos eventos aleatórios. se adaptando e evoluindo numa constante expansão. o filme não mostra mas creio, que uma nova versão da matrix teria Cypher com um sub tipo de programação. assim como o Francês, que é de versões bem mais antigas da matrix e por isso possui um outro tipo de consciência sobre o que é real em si e no mundo que lhe rodeia.
Cypher seria pra mim, um programa ator, um simulacro com semi consciência, um palhaço quase louco vagando pela matriz em busca de invasores perdidos para reprogramar o atuar na matrix mesmo sendo redpill, formando uma pasta de programas contidos. os cyphernianos.
Todo roteiro tem seus arquétipos, suas cartas, personas, em geral 12 grandes, tipos. Seria Cypher o Joker the MAtrix, como característica intrínseca humana, cairia muito bem. um Judas Profético.
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ps. há muito mais para refletir nas simbologias próprias das cenas e atitudes de Cypher e a correlação com busca pela consciência e ao mesmo tempo a fuga da mesma.
